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Casamento Civil para todas as famílias


quarta-feira, dezembro 29, 2004

Às vezes

Às vezes as pessoas que amamos nos magoam, e nada podemos fazer senão continuar nossa jornada com nosso coração machucado. Às vezes nos falta esperança. Às vezes o amor nos machuca profundamente, e vamos nos recuperando muito lentamente dessa ferida tão dolorosa. Às vezes perdemos nossa fé, então descobrimos que precisamos acreditar, tanto quanto precisamos respirar.. é nossa razão de existir. Às vezes estamos sem rumo, mas alguém entra em nossa vida, e se torna o nosso destino. Às vezes estamos no meio de centenas de pessoas, e a solidão aperta nosso coração pela falta de uma única pessoa. Às vezes a dor nos faz chorar, nos faz sofrer, nos faz querer parar de viver, até que algo toque nosso coração, algo simples como a beleza de um por do sol, a magnitude de uma noite estrelada, a simplicidade de uma brisa batendo em nosso rosto, é a força da natureza nos chamando para a vida. Você descobre que as pessoas que pareciam ser sinceras e receberam sua confiança, te traíram sem qualquer piedade. Você entende que o que para você era amizade, para outros era apenas conveniência, oportunismo. Você descobre que algumas pessoas nunca disseram eu te amo, e por isso nunca fizeram amor, apenas transaram.. descobre também que outras disseram eu te amo uma única vez e agora temem dizer novamente, e com razão, mas se o seu sentimento for sincero poderá ajudá-las a reconstruir um coração quebrado. Assim ao conhecer alguém, preste atenção no caminho que essa pessoa percorreu, são fatores importantes: a) a relação com a família, b) as condições econômicas nas quais se desenvolveu (dificuldades extremas ou facilidades excessivas formam um caráter), c) os relacionamentos anteriores e as razões do rompimento, d) seus sonhos, ideais e objetivos. Não deixe de acreditar no amor, mas certifique-se de estar entregando seu coração para alguém que dê valor aos mesmos sentimentos que você dá, manifeste suas idéias e planos, para saber se vocês combinam, e certifique-se de que quando estão juntos aquele abraço vale mais que qualquer palavra.. esteja aberto a algumas alterações, mas jamais abra mão de tudo, pois se essa pessoa te deixar, então nada irá lhe restar. Aproveite sua família que é uma grande felicidade, quando menos esperamos iniciam-se períodos difíceis em nossas vidas. Tenha sempre em mente que às vezes tentar salvar um relacionamento, manter um grande amor, pode ter um preço muito alto se esse sentimento não for recíproco, pois em algum outro momento essa pessoa irá te deixar e seu sofrimento será ainda mais intenso, do que teria sido no passado. Pode ser difícil fazer algumas escolhas, mas muitas vezes isso é necessário, existe uma diferença muito grande entre conhecer o caminho e percorrê-lo. Não procure querer conhecer seu futuro antes da hora, nem exagere em seu sofrimento, esperar é dar uma chance à vida para que ela coloque a pessoa certa em seu caminho. A tristeza pode ser intensa, mas jamais será eterna. A felicidade pode demorar a chegar, mas o importante é que ela venha para ficar e não esteja apenas de passagem...

Luiz Fernando Veríssimo


J.R.

terça-feira, dezembro 21, 2004

Viver e Esquecer

Julgava-te esquecido,
Mas tudo não passou de ilusão…
Lutei, combati
Mas tudo foi em vão
Pois não me livrei da sensação
De querer estar ao pé de ti.
Sei que é inútil lutar
E forçar a te esquecer
Pois na verdade…
Não me quero encontrar
Mas sim perder na imensidão
Que é o desejo de te ter.
Quando me recordo…
Hummmm…
Nem sei como explicar
Este bater do meu peito
Este desejo de te amar.
Já não sei quem sou…
Não compreendo o meu agir…
Apenas me resta viver
Com a inevitável certeza
Que é impossível te esquecer.

shy_scorpion

sábado, dezembro 18, 2004

O Hobby

Andam armados de máquinas fotográficas, prontos a dispará-las ao mais pequeno sinal de movimentações em cima dos carris. Conhecem de cor e salteado cada metro de linha e detêm um vasto conhecimento a nível técnico e regulamentar do funcionamento dos caminhos-de-ferro. São muitas vezes conhecidos como os “maluquinhos dos comboios” mas não se importam...até têm algum orgulho nisso!

Se se pedir à maioria deste pessoal para explicar o motivo pelo qual gosta de comboios, provavelmente a resposta virá sobre a forma de um “talvez porque…”. É mais que certo que grande parte deles não consegue explicar os verdadeiros motivos mas é inegável que uma vez “mordido” pelo bichinho, não existe cura possível. Depois disso, os sintomas são fáceis de identificar: toneladas de fotografias cujo tema são as ferrovias, espalhadas pelas prateleiras de casa ou, para os mais sofisticados, por diversas pastas no PC; milhares de quilómetros efectuados, por vezes num curto espaço de tempo, apenas pelo prazer de andar de comboio; o enorme desejo de ver desenvolver cada vez mais este meio de transporte (que no final de feitas as contas é para isso que ele existe) rápido, barato, ecológico e eficaz!

É possível encontrá-los um pouco por toda a parte. No mundo virtual encontram-se espalhados por diversas salas de chat, fóruns, webpages, blogs, etc... Na vida real… enfim...um pouco por todo o lado. No caso concreto de Portugal é possível encontrá-los de norte a sul do país. Muitos percorrem centenas de quilómetros quando chega a altura de conhecer e conviver com aqueles que apenas conhecem no mundo virtual. No entanto não creio que a distancia seja uma desvantagem. Significa que no momento de reunir com os restantes membros do grupo a viagem será maior e, portanto, proporcionalmente agradável.

Para quem pensa que se trata de pura maluqueira, posso dizer que se trata de um hobby com bastante interesse (mas enfim... sou um bocado suspeito para falar disso). Faz bem à saúde (basta ver como alguns deles correm ao longo de plataformas intermináveis para conseguir fotografar o comboio que entretanto chegou à ponta oposta da estação) e é óptimo para arranjar amigos e conhecer pessoas interessantes (regra geral o pessoal ligado à ferrovia, como por exemplo maquinistas, revisores, manobradores, operários das oficinas, etc... são gente bastante afável).

Para terminar, resta dizer que existem várias formas de se ser “maluquinho dos comboios”. Há os chamados spotters (os tais das máquinas fotográficas) que dedicam parte do seu tempo à procura de bons locais com paisagens interessantes. Existe a vertente do modelismo e coleccionismo em que, cujos aficionados, se dedicam à representação em escala reduzida dos modelos verdadeiros e existem também aqueles que apenas se dedicam a este tema pelo prazer de um bom passeio e algumas horas de convívio. No entanto para todos o sentimento é o mesmo: Os Comboios São FIXES!

T160

quinta-feira, dezembro 16, 2004

Momento de Reflexão

O sol anunciava o final de mais um dia e lá, entre as árvores, estava Andala,um pardal que não se cansava de observar Yan, a grande águia. Seu vôo preciso, perfeito, enchia seus olhos de admiração. Sentia vontade em voar como a águia, mas não sabia como o fazer. Sentia vontade em ser forte como a águia, mas não conseguia assim ser. Todavia, não cansava de segui-la por entre as árvores só para vislumbrar tamanha beleza... Um dia estava a voar por entre a mata a observar o vôo de Yan, e de repente a águia sumiu da sua visão. Voou mais rápido para reencontrá-la, mas a águia havia desaparecido. Foi quando levou um enorme susto: deparou de uma forma muito repentina com a grande águia a sua frente. Tentou conter o seu vôo, mas foi impossível, acabou batendo de frente com o belo pássaro. Caiu desnorteado no chão e quando voltou a si, pode ver aquele pássaro imenso bem ao seu lado observando-o. Sentiu um calafrio no peito, suas asas ficaram arrepiadas e pôs-se em posição de luta. A águia em sua quietude apenas o olhava calma e mansamente, e com uma expressão séria, perguntou-lhe:
- Por que estás a me vigiar, Andala?
- Quero ser uma águia como tu, Yan. Mas, meu vôo é baixo, pois minhas asas são curtas e vislumbro pouco por não conseguir ultrapassar meus limites.
- E como te sentes amigo sem poder desfrrutar, usufruir de tudo aquilo que está além do que podes alcançar com tuas pequenas asas?
- Sinto tristeza. Uma profunda tristeza.. A vontade é muito grande de realizar este sonho... - O pardal suspirou olhando para o chão... E disse:
- Todos os dias acordo muito cedo para vê-la voar e caçar. És tão única, tão bela. Passo o dia a observar-te.
- E não voas? Ficas o tempo inteiro a me observar? Indagou Yan.
- Sim. A grande verdade é que gostaria de voar como tu voas... Mas as tuas alturas são demasiadas para mim e creio não ter forças para suportar os mesmos ventos que, com graça e experiência, tu cortas harmoniosamente...
- Andala, bem sabes que a natureza de cada um de nós é diferente, e isto não quer dizer que nunca poderás voar como uma águia. Sê firme em teu propósito e deixa que a águia que vive em ti possa dar rumos diferentes aos teus instintos.
Se abrires apenas uma fresta para que esta águia que está em ti possa te guiar, esta dar-te-á a possibilidade de vires a voar tão alto como eu. Acredita! - E assim, a águia preparou-se para levantar vôo, mas voltou-se novamente ao pequeno pássaro que a ouvia atentamente:
- Andala, apenas mais uma coisa: Não poderás voar como uma águia, se não treinares incansavelmente por todos os dias. O treino é o que dá conhecimento, fortalecimento e compreensão para que possas dar realidade aos teus sonhos. Se não pões em prática a tua vontade, teu sonho sempre será apenas um sonho. Esta realidade é apenas para aqueles que não temem quebrar limites, crenças, conhecendo o que deve ser realmente conhecido. É para aqueles que acreditam serem livres, e quando trazes a liberdade em teu coração poderás adquirir as formas que desejares, pois já não estarás apegado a nenhuma delas, serás livre!
Um pardal poderá, sempre, transformar-se numa águia, se esta for sua vontade.
Confia em ti e voa, entrega tuas asas aos ventos e aprende o equilíbrio com eles. Tudo é possível para aqueles que compreenderam que são seres livres, basta apenas acreditar, basta apenas confiar na tua capacidade em aprender e ser feliz com tua escolha!

Anonimo


J.R.

terça-feira, dezembro 14, 2004

Homofobia

Os gays e as lésbicas existem! A homofobia e o preconceito existem!
Estas duas frases fazem todo o sentido e reflectem a realidade em que vivemos. A primeira como descrição daquilo que somos e a segunda daquilo que somos vítimas, o preconceito.
Podemos dizer que todos já sofremos as consequências de uma e de outra; as consequências de ser gay e de existir homofobia. Pensando melhor sobre o assunto não será verdade que apenas sofremos por ser gays porque também somos vítima do preconceito?
Explicando melhor, quantas vezes acordamos e nos perguntamos: “Porque é que me sinto diferente?”.
Por muito tempo procurei a resposta e esta ficou sempre em “stand-by”.
A resposta não chegou… já nem espero que chegue. A verdade é que o problema não começa na resposta mas na pergunta.
Porque é que nos sentimos assim e temos de fazer a nós próprios essa pergunta?
Essa pergunta urge em deixar de existir! O preconceito social é que nos faz sentir diferentes da tão vulgar e denominada heterossexualid ade.
É o medo de sermos discriminados que nos leva a por vezes não querer ser assim, que faz com que aqueles que julgamos amigos não o sejam de verdade porque desconhecem quem somos, que aqueles que nos amam nos obriguem a mergulhar num mundo de mentiras para não quebrar a fachada que protege a ambos. Porque fazemos isto?
Falando por mim: faço-o com medo das reacções, com medo das emoções, com medo de não ser aceite.
Tudo isto porque a nossa sociedade é corrompida diariamente por aqueles que usam da culpabilização e até negação da homossexualidad e. Estes factores discriminatórios, retrógrados e diminutivos da nossa condição tornam semelhantes dimensões que parecem chegar ao nível intrínseco da genética… mas não é!
Lembro de ouvir à algumas semanas na tv qualquer coisa que soou brilhante nos meus ouvidos.
A homofobia, segundo o locutor, existia por uma única razão: uma falta de confiança na sua orientação sexual. Chega a ser redutor e extremista já que muitos factores contribuem para esse tráfego de tabus. No entanto, na altura sem reflectir o que ele disse fez algum sentido.
Quanto a mim acho que para algum dia se possam melhorar as mentalidades, não digo mudar porque parece demasiado utópico, teremos de nos aceitar enquanto seres humanos tão ou mais dignos que os outros.
A nossa sociedade ainda recrimina, descrimina e aponta o dedo mas melhora progressivament e.
Em jeito de conclusão, cabe-nos a nós começar a mudar e fazer os outros aceitar aquilo que somos para que um dia mais tarde grupos como a ex-aequo deixem de fazer sentido e possamos ser nós próprios em qualquer lugar e à frente de todos.

kiwido

domingo, dezembro 12, 2004

Amadurecimento

Aprenda a gostar de você, a cuidar de você e, principalmente, a gostar de quem também gosta de você... A idade vai chegando e, com o passar do tempo, nossas prioridades na vida vão mudando...

A vida profissional, a monografia de final de curso, as contas a pagar. Mas uma coisa parece estar sempre presente... A busca pela felicidade com o amor da sua vida. Desde pequenos ficamos nos perguntando "quando será que vai chegar?" E a cada nova paquera, vez ou outra nos pegamos na dúvida "será que é ela?". Como diz o meu pai: "nessa idade tudo é definitivo", pelo menos a Gente achava que era.

Cada namorada era a nova mulher da sua vida. Faziam planos, escolhiam o nome dos filhos, o lugar da lua-de-mel e, de repente... PLAFT! Como num passe de mágica ela desaparecia, fazendo criar mais expectativas a respeito " do próximo".

Você percebe que cair na guerra quando se termina um namoro é muito natural, mas que já não dura mais de três meses. Agora, você procura melhorar e começa a ser mais seletivo. Procura uma mulher formada, trabalhadora, bem resolvida, inteligente, com aquele papo que a deixa sentada no bar o resto da noite.

Você procura por alguém que cuide de você quando está doente, que não reclame em trocar o aniversário da avó pelo churrasco com os amigos, que jogue "imagem e ação" e se divirta como uma criança, que sorria de felicidade quando te olha, mesmo quando está de short, camiseta e chinelo.

A liberdade, ficar sem compromisso, sair sem dar satisfação já não tem o mesmo valor que tinha antes.

A gente inventa um monte de desculpas esfarrapadas, mas continuamos com a procura incessante por uma pessoa legal, que nos complete e vice-versa. Enquanto tivermos energia, vamos à luta... e haja dinheiro para manter a presença em todos os eventos da cidade: churrasco, festinhas, boates na quinta-feira. Sem falar na diversidade que vai do Forró ao Beatles.

Mas o melhor dessa parte é se divertir com os amigos, rir até doer a barriga, fazer Aqueles passinhos bregas de antigamente e curtir o som... Olhar para o teto, cantar bem alto aquela música que você adora.

Com o tempo, você vai percebendo que para ser feliz com uma outra pessoa, você precisa, em primeiro lugar, não precisar dela. Percebe também que aquela mulher que você ama (ou acha que ama), e que não quer nada com você, definitivamente não é a mulher da sua vida.

Você aprende a gostar de você, a cuidar de você e, principalmente, a gostar de quem também gosta de você.

O segredo é não correr atrás das borboletas... É cuidar do jardim para que elas venham até você. No final das contas, você vai achar não quem você estava procurando, mas quem estava procurando por você.

Mário Quintana


J.R.

quinta-feira, dezembro 09, 2004

Publicidade devida

Para quem em Braga desesperava por um sítio alternativo e deveras interessante... esse sítio já existe e recomenda-se!!

Nas antigas, degradadas e selvagens instalações de uma casa da Avenida Central, nasceu o Estaleiro Cultural Velha-a-Branca. Um espaço agradável e misto com exposições de arte rotativas, conversas ao lado de um tanque, um jardim, um cafézinho, salas para conferências, formação profissional e gente muito simpática!

Para estarem a par da variada Programação da Velha, basta acederem ao site e introduzirem o vosso endereço de e-mail (é grátis, claro!)

Aberto de terça a domingo das 15h às 24h
Largo Senhora-a-Branca, nº 23
Braga


noitidartnoK

terça-feira, dezembro 07, 2004

O que é belo não morre

Transforma-se em outra beleza. Você possui apenas aquilo que não perderá com a morte. Tudo o mais é ilusão. A morte é uma das poucas coisas que podem ser feitas simplesmente deitando-se. Aqueles que amamos nunca morrem. Apenas partem antes de nós. É mais fácil suportar a morte sem pensar nela do que suportar o pensamento da morte sem morrer. Morrer é apenas não ser visto. Morrer é a curva da estrada. O homem fraco teme a morte. O desgraçado a chama. O valente a procura. Só o sensato a espera. Os homens temem a morte como as crianças temem ir no escuro. E assim como esse medo natural das crianças é aumentado por contos. Assim é o outro.
A morte nos ensina a transitoriedade de todas as coisas. Não existe outro país senão o da morte. O que então nos ameaça? Encarar a morte com calma só é meritório para quem a encara sozinho. Começamos a morrer no momento em que nascemos. E o fim é o desfecho do início.

Almeida Rodrigues


J.R.

segunda-feira, dezembro 06, 2004

Chic vs Choc

Há que dizê-lo sem delongas ou falsos paternalismos: Braga resiste. Numa cidade que muitos consideram chic ou, muito actualmente, in, Braga escapa à simples atitude de celebrar aquilo que de novo e melhor se faz e que indubitável e exclusivamente, atrevo-me a dizer, mudará as mentalidades que alguns julgavam mudadas.

É talvez importante registar a origem da classificação do chic bracarence. Este está inscrito naquilo que poderíamos chamar de beto look, ou para aquele menos familiarizados com as tretas inglesas – pólos, calças de pinças (para os mais radicais do estilo), em tons gerais de azul marinho e beije e/ou creme (pressuponho que depende de onde venha a luz solar nestas diferenciações hip(er) importantes) e sapatos de veleiro/vela (aqui também deve depender do barco que se pilota). Basta dar uma volta não muito longa, diga-se, pela Universidade do Minho para se ver em toda a sua grandeza o andar para trás e para a frente deste estilo que ameaça “dominar” (se é que já não o faz) a catwalk bracarense. Mesmo depois das mais recentes propostas dos nossos designers nacionais, há aqueles que insistem em afunilar e monopolizar o estilo bracaro augusto. Numa cidade onde começam a aparecer espaços culturais com estreitíssimas ligações ao mundo da pintura, da moda, da música e da cultura portuguesa em geral, só posso registar com alguma pena a adesão em massa dos habitantes desta cidade a um estilo e a uma atitude (sim, é verdade, por detrás daquele roupinha está uma atitude…) que forçosamente tem o seu lugar de ser e por isso mesmo de ser respeitado. Todavia, o necessário respeito não dá direito ao desnecessário desrespeito como muitas vezes acaba por acontecer.

Tudo isto para dizer que Braga resiste. Resiste nas lojas que apostam em produtos novos e inovadores, será talvez melhor acrescentar. Resiste nos escaparates das livrarias/papelarias, aonde falta muita coisa (experimentem pedir a Revista Egoísta/Homme Arena+ e a Caras ao mesmo a ver o que acontece!). Resiste nos espaços públicos onde o olhar rasgado e acutilante ainda permanece. Resiste nas ideias e nas mentalidades que ainda não aprenderam a aceitar (aceitar – já repararam como facilmente incorporamos o ‘vocabulário’ dos que nos apontam o dedo…) algo que desde há muito faz parte da cidade e contribui para a sua modernidade, actualidade, e, se não estiver
muito enganado, salvação – todos nós.

PoEta +

sábado, dezembro 04, 2004

www's - versão 1.0

Chegou um novo conceito de e-enciclopédia: Wikipédia

Experimentem procurar qualquer coisa e vão ver como é que isto funciona! Não encontram? Então acrescentem! :-P

Muito útil para aquelas alturas dos "trabalhos e mais trabalhos" e sobretudo grátis!

quinta-feira, dezembro 02, 2004

O AMOR segundo S. Paulo

O Amor é paciente e amável;
não é invejoso, não se vangloria, nem se ensoberbece.
O Amor não falta às boas maneiras,
não procura o seu interesse,
não se irrita, nem faz caso do mal;
não se alegra com a injustiça,
mas alegra-se com a verdade.
O Amor desculpa tudo.
Crê em tudo, espera em tudo, suporta tudo.
O Amor permanecerá para sempre!
Procurai o Amor!

São Paulo


Leoa