Porque é que não te chamas Zapatero?
Os primeiros dias de pré-campanha para as legislativas têm sido deprimentes. Sócrates já disse que quer tirar 300 ou 400 mil idosos do limiar da pobreza e que vai criar 150 mil postos de trabalho. Como, não percebi. Soa-me a demagogia. Pelo meio ainda veio dizer que não repõe os benefícios fiscais dos PPR ou dos PPH- a mesma decisão do governo PSD-CDS que tanto criticou. Na área GLBT, o Diário de Notícias do passado sábado lá veio relembrar-nos da nossa triste sina. A triste sina que estes políticos nos dão. Enquanto que os partidos de esquerda por essa Europa fora (e a Europa começa já ali em Tui) apresentam propostas reformadoras e igualitárias, por aqui as questões dos direitos civis continuam em segundo plano.
«Ganhe quem ganhar essas eleições, os casamentos civis entre homossexuais ou lésbicas dificilmente serão adoptados na próxima legislatura. Isto a avaliar pelos programas eleitorais que os principais partidos já apresentaram ou se preparam para apresentar nos próximos dias».
«Com excepção do Bloco de Esquerda - que mesmo assim remete a sua proposta de legalização dos casamentos entre homossexuais e entre lésbicas para o fim da lista das suas prioridades -, os restantes partidos com assento parlamentar preferem outras opções. A começar pelo PS, que parece mais apostado em combater a homofobia na sociedade portuguesa e a discriminação dos homossexuais e das lésbicas. Quer na administração pública quer nas Forças Armadas ou nas forças de segurança. O que não impede, no entanto, que os socialistas proponham o reforço dos mecanismos de protecção das uniões de facto. Designadamente ao nível da regulamentação da lei.»
«Se este cenário se confirmar (maioria de esquerda no Parlamento), o mais provável é que Portugal alargue a protecção das uniões de facto, desenvolvendo a regulamentação que estava prevista na própria lei, e que nunca foi publicada. Quanto mais não seja porque os executivos do PSD e do CDS/PP não tiveram qualquer iniciativa nesse sentido».
Jóni
1 Comments:
Do nada nada sai, ja diziam os romanos. E a verdade, parece-me, que o que vai sair destas eleições é mais do mesmo... mas convém estar atento àquilo que os políticos vão prometendo.
Jóni
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